01/08/2017
Essa porra tem um som esquizofrênico, gosto pra caralho dela. E a letra é um poema fantasmagórico. Ela é boa na voz do Dylan, mas com esses caras ganhou uma sonoridade mais foda.
===================================================================
23/05/2017
Aldy Carvalho é poeta, contista, cronista, compositor, um trovador contemporâneo. Ele mescla lirismo e sarcasmo misturados com o ritmo sereno do violino e de seu violão.
Compositor peculiar, suas obras descrevem as constantes transformações do homem sertanejo.
A sina de Aldy Carvalho é cantar as proezas dos caboclos, dos amores, dos trens do sertão (“Lá vai o trem...”) que separam corações unidos pela saudade, mas que, na volta, trazem a descoberta de mundos, alegrias e causos pra contar.
Aldy Carvalho usa mitos e lendas para confabular o imaginário através da cultura popular.
O seu regionalismo é espontâneo e perspicaz, sua poesia mostra o conhecimento encontrado no poeta universal. Ele é um artista de multifaces, com um vasto saber, ressoa assuntos polêmicos e situações (causos) divertidos e reconhece muito bem o valor da amizade e as desventuras da vida.
Aldy produziu três cds: Redemoinho, Alforge e Canto d'Algibeira
Ele ainda é autor de literatura de cordel: No Reino dos Imbuzeiros e Ganância de um Preguiçoso.
===================================================================
07/03/2017
Quando ouço as músicas de Fernando Mendes é como se estivesse dentro de um daqueles bares que acolhem os noturnos indesejados por uma sociedade hipócrita, no centro da cidade, numa noite quente de quinta-feira, tomando conhaque e fumando Marlboro.
Suas canções me remetem a uma década de minha infância quando meu tio me levava para ver a boemia dos adultos flertando nos bares ao redor da estação Praça da Árvore, tomando cerveja e almoçando feijoada num sábado ensolarado.
Suas composições têm muito de melancolia, outras são críticas, recheadas de lirismo, como as músicas "Meu Amigo do Mar", "Sorte Tem Quem Acredita Nela" e tantas outras:
Meu Amigo do Mar
(...)
Eu fico em silêncio esperando
Rever meu amigo voltar
Que tantas vezes eu vi cantar
Tentando afastar a tristeza
Que mora no seu olhar
Um dia, fingindo alegria
Sorrindo ele me perguntou
Se a felicidade existe
E onde se esconde o amor
E se foi pro alto mar
Foi procurar o amor
E eu continuo a esperar
(...)
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Sorte Tem Quem Acredita Nela
(...)
Não adianta ir a igreja rezar e
Fazer tudo errado
Você quer a frente das coisas
Olhando de lado
O céu que te cobre não cobra a
Luz da manhã
Desperte pra vida, acredite,
A sorte é irmã
O cara canta sobre o amor pela garota da cadeira de rodas, a menina triste da calçada do bairro, a menina da janela. Ações corriqueiras, do cotidiano, mas que não passaram desapercebidas pelas vistas deste talentoso compositor.
Suas composições têm muito de melancolia, outras são críticas, recheadas de lirismo, como as músicas "Meu Amigo do Mar", "Sorte Tem Quem Acredita Nela" e tantas outras:
Meu Amigo do Mar
(...)
Eu fico em silêncio esperando
Rever meu amigo voltar
Que tantas vezes eu vi cantar
Tentando afastar a tristeza
Que mora no seu olhar
Um dia, fingindo alegria
Sorrindo ele me perguntou
Se a felicidade existe
E onde se esconde o amor
E se foi pro alto mar
Foi procurar o amor
E eu continuo a esperar
(...)
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Sorte Tem Quem Acredita Nela
(...)
Não adianta ir a igreja rezar e
Fazer tudo errado
Você quer a frente das coisas
Olhando de lado
O céu que te cobre não cobra a
Luz da manhã
Desperte pra vida, acredite,
A sorte é irmã